Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

LANÇAMENTO !!! AS CONSOLAÇÕES DA FILOSOFIA ESPÍRITA !!!

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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 2, Meu Reino não é deste mundo, Allan Kardec extraiu do Evangelho de João, passagens que enfatizam o Reino de Jesus como um estado de alma alcançado após um processo de auto superação. Para situar esse episódio em seu momento histórico, Jesus já havia sido preso pelo Sinédrio, já estivera na presença de Pilatos levado pelos fariseus, e simultaneamente de Pilatos de volta ao Sinédrio. Nos dias atuais, há vários estudiosos no Brasil e no exterior que se ocupam em pesquisar e registrar, com o máximo de exatidão possível, os fatos ocorridos com Jesus, o seu julgamento ilegal por parte do Sinédrio dos fariseus de Jerusalém, bem como as ações atribuídas a Pôncio Pilatos. Jesus, conforme o evangelista, não se preocupava em deter-se em longas explicações, senão em ser objetivo e claro para a autoridade romana. Nem os romanos, nem os judeus do Sinédrio estavam preparados, sob o ponto de vista de sua evolução espiritual, a compreender o alcance dos ensinamentos do Mestre, por isso a sua discreta postura. Jesus sabia que seria compreendido apenas pela posteridade, quando os seres humanos tivessem alcançado maturidade emocional e intelectual, um patamar de compreensão suficiente para começar a entender a finalidade de sua presença na Terra, bem como a sua verdadeira identidade, despojada dos mitos e dos rituais que se seguiriam ao longo de toda a Idade Média, e que formariam as religiões ditas cristãs. Jesus não viera fundar religiões, Jesus era Mestre, e como tal, ensinava, para que as pessoas adquirissem autonomia e fé raciocinada. Tal como ensina a Filosofia Espírita. Allan Kardec, estudando com afinco os Evangelhos, destaca um trecho dos mais interessantes, já que a Jesus foram atribuídas credenciais de nobreza humana, como Rei dos Reis, Príncipe, etc. Kardec enfatiza a necessidade de compreendermos que a nobreza de Jesus era outra, era de cunho espiritual, pois jamais houve sobre a Terra alguém que tivesse a sua envergadura intelecto-moral. E Jesus, Ele próprio, diz à máxima autoridade romana em Jerusalém de seu tempo, que “o seu reino não era deste mundo”. E que mundo era esse? Sem dúvida, que não se referia a localizações geográficas, nem a este ou outro planeta, mas a patamares evolutivos. Jamais poderíamos compreender seus ensinamentos sem o progresso intelecto-moral realizado ou em vias de se realizar, parcial, gradativo. Allan Kardec comenta em OESE sobre essa passagem justamente aplicando-a à Vida Futura, como “a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do ser humano na Terra. Sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que Ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou o consideram pueris.” A Filosofia Espírita “vem completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino de Jesus, tornando-o mais claro quando os homens já se mostrariam maduros bastante para apreender a verdade. “Com a Filosofia Espírita, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os fatos demonstram.” É mais um aspecto consolador do Espiritismo, o saber-se imortal, ter a certeza de que a vida continua saindo desta dimensão sólida, material, para outras, mais sutis, onde o Espírito se revigora e evolui, para depois retornar, refeito, para novas experiências. A morte já não tem aquele aspecto lúgubre que as religiões lhe atribuíram, dando-lhe sentenças de felicidade eterna, inócua e vazia, ou sofrimento igualmente eterno, sem misericórdia. O ser humano, em sua imortalidade natural, porque criatura de Deus, está fatalmente destinado, sim, à felicidade plena, não nos padrões da Terra de provas e expiações, mas de planos superiores da existência. Por isso, no próximo item deste capítulo, denominado O Ponto de Vista, Allan Kardec destaca que a certeza de uma vida futura, seja em planos extra dimensionais ou na Terra do futuro, ou ainda em outros planetas compatíveis à evolução do indivíduo, “proporciona fé inabalável no porvir, fé que acarreta enormes consequências sobre a moralização dos seres humanos, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, (...) as vicissitudes e tribulações desta vida não passam de incidentes que eles suportam com paciência, por sabe-las de curta duração, devendo seguir-se um estado mais ditoso.” A morte “nada terá de aterrador, deixa de ser a porta que se abre para” o desconhecido, e transforma-se porta que dá libertação. “Sabendo temporária e não definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira da vida muito de seu amargor.” E acrescenta Kardec: “pelo simples fato de duvidar da vida futura, o ser humano dirige todas as suas atenções para a vida terrena.” O foco de sua existência está nas coisas e nas pessoas que a cercam. À falta de alguma delas lhe causa imenso pesar. A vida com foco apenas no presente, sem perspectivas de futuro, repleta o ser humano de vazio interior, que ele busca em desespero, preencher. Daí as alternativas nas drogas, na vida desregrada, sem afetos legítimos, porque a existência se torna fugaz e líquida. O que Allan Kardec quer dizer, é que o ser humano, nós, não podemos viver sem o conhecimento consolador da Filosofia Espírita, que abre novos horizontes. Sabemos quem somos, podemos supor de onde viemos pelas qualidades adquiridas e questões ainda a resolver, sabemos que nosso futuro dependerá do que traçarmos com nosso livre-arbítrio no presente. E para tanto, temos todo o apoio e amparo de nossos benfeitores espirituais, que nos acompanham há diversas reencarnações, nos inspirando resoluções que nos coloquem no caminho correto. O mesmo capítulo traz o testemunho de um Espírito que foi uma rainha na França. Desconhecemos a sua identidade, porém, suas palavras endossam os ensinamentos de Jesus. Ela afirma que se perdeu pelo orgulho desmesurado, e ao aportar no mundo espiritual descobriu-se vazia de valores e virtudes espirituais, de ações que pudessem testemunhar-lhe a grandeza moral, e não a nobreza terrena. Ela lamenta o tempo perdido, mas como Deus é misericordioso, certamente pode ter tido outras reencarnações para recomeçar e ganhar méritos que desprezou quando rainha. Ela nos aconselha que não desprezemos a prece, pois esta fará com que nos mantenhamos conectados com Deus e com os Bons Espíritos. Sobre a prece, o OESE traz todo um capítulo de modelos de preces para momentos específicos, como Nas Aflições da Vida, Para um enfermo, Para agradecer uma graça alcançada, Para os Bons Espíritos - nossos Anjos Guardiões, Por uma criança que acaba de nascer, Por uma pessoa que acaba de desencarnar, etc. As recomendações contidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo valem para todos os momentos de nossas vidas. Para leitura diária, para as preces matutinas antes de sairmos para os afazeres profissionais, para as preces noturnas, para a feitura do Evangelho no Lar. São reflexões profundas que trazem Jesus e os Bons Espíritos para perto de nós. Devemos recorrer a essa magnífica obra, certamente inspirada por Jesus a Kardec, sempre ! Sonia Theodoro da Silva, filósofa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O VALOR DA VIDA

 


Valorizar a vida, não obstante as dores, as dificuldades, os desafios da existência. Enfrentar com coragem e força de ânimo os problemas que a vida nos coloca, confiando no amparo de Deus e no auxílio dos Espíritos protetores.

Conta uma lenda, que pais chorosos pediram a Deus que lhes restituíssem o filho morto. Deus, então, mandou que buscassem em toda a Terra alguém que nunca tivesse sofrido uma perda, então ele atenderia ao pedido.  

Esse sentimento, a “perda”, pode ser sentido em todos os momentos de transição e mudanças em nossas vidas. Mudança de trabalho profissional sem ter tido a expectativa de deixá-lo, ou seja, demissões sem justa causa, mudança de local de residência sem ter planejado, um namoro ou uma relação amorosa rompidos, a morte de um familiar, a morte de um amigo ou amiga, mudanças políticas no país que podem gerar problemas em nossas vidas, perdas materiais por eventos de calamidade pública.

Apenas alguns exemplos, em meio a tantos que podem gerar tristeza, desânimo, depressão.

Por outro lado, os Espíritos protetores que atuaram na Codificação com Allan Kardec afirmaram que “não há felicidade sobre a Terra”. Felicidade, porém, não da forma como interpretamos, pois para nós, seres humanos de um plano moral de provas e expiações, a felicidade é a satisfação de nossos desejos materiais, de nossas vontades e caprichos.

E hoje, quando os comerciais de TV e de redes sociais nos estimulam a um padrão de vida que está além de nossas capacidades, sempre na ânsia de obter mais, em detrimento de ser melhor do que se foi anteriormente, e em comparação com outras pessoas, o sentimento de frustração cresce e traz em seu bojo a infelicidade e a desvalia da vida que se tem.

Essa é uma visão pequena e estreita da Vida que Deus nos concedeu para que pudéssemos, em nova oportunidade reencarnatória, realizar projetos de Vida, saldar compromissos, usufruir de momentos felizes com a família e amigos. Porque a vida é feita de MOMENTOS FELIZES.

Mas vejamos na Codificação e nos autores sérios que respaldam a Codificação, os motivos pelos quais as pessoas buscam pôr um termo em suas vidas, já que estamos, no momento desta palestra no mês de setembro, que lembra as ações contra o suicídio.  

Em O Livro dos Espíritos, Livro IV – Capítulo 1, Desgosto pela Vida – Suicídio, os Espíritos Superiores respondem a Allan Kardec que o desgosto pela vida, que se apodera de alguns indivíduos, sem motivos plausíveis, deve-se à ociosidade, à falta de fé, e geralmente da saciedade.

Dizem os Espíritos: “Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente; suportam as suas vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto mais agem tendo em vista a felicidade mais sólida e mais durável que os espera.”

Na questão seguinte, de no. 944, Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores se o ser humano tem o direito de dispor da própria vida, a que os Espíritos respondem: “Não, somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário ou autocídio, é uma transgressão dessa lei.”

Quando Kardec questiona se o suicídio não é sempre voluntário, os Espíritos acrescentam: “O transtornado mental que se mata não sabe o que faz”.

Essa loucura a que os Espíritos se referem pode ter várias origens: questões de ordem obsessiva seja psiquiátrica e/ou espiritual, geradas nesta existência ou oriundas de vidas anteriores.

Ao ímpeto de ceifar a própria existência tendo como causa o desgosto pela vida, os Espíritos Superiores são enérgicos ao afirmar que o trabalho pode preencher o vazio existencial.

E é neste ponto que enfatizo as centenas de ONGs que atuam efetivamente na preservação da vida humana e do meio ambiente, com destaque a Fraternidade Sem Fronteiras, os Médicos SF, SOS Mata Atlântica, Greenpeace Brasil, WWF Brasil, Mata Ciliar, mas também os trabalhos voltados a exilados de outros países e os sem teto em nossa cidade.

Ao trabalharmos a favor da vida do próximo, sua dignidade, o nosso coração se repleta de bem estar.

À pergunta de Allan Kardec, sobre o que dizer acerca daquelas pessoas que querem escapar às misérias e decepções deste mundo, os Espíritos Superiores respondem que Deus ajuda aos que sofrem, que felizes são aqueles que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados.

Isso também vale para a Eutanásia. Allan Kardec abordou esse tema em O Livro dos Espíritos, e os Espíritos respondem categoricamente que a ciência poderá trazer lenitivos e até um socorro inesperado no derradeiro momento.

O Espiritismo admite a Ortotanásia, que consiste em aliviar o sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que prolongam a vida mas não curam nem melhoram a enfermidade. Etimologicamente, a palavra "ortotanásia" significa "morte correta", onde orto = certo e thanatos = morte.

Diferente de distanásia, que prolonga a vida de um paciente terminal mesmo que não haja mais condições de retorno à saúde.  

Em qualquer circunstância, ou situação a Vida é preciosa, ela nos foi concedida por Deus, como uma grande oportunidade, para buscarmos a nossa realização pessoal, para vivermos num país belíssimo como é o Brasil, não obstante as questões sócio-políticas, isso não importa, o que importa é o que possamos fazer para vivermos bem conosco  e com os outros.

E o que dizer do abuso das paixões? Dizem os Espíritos Superiores que se trata de um suicídio moral. Há neste caso esquecimento de si como criatura de Deus, e do próprio Deus.

Em o livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec entrevista várias Espíritos desencarnados em circunstâncias dolorosas, inclusive suicídio voluntário, em diversas circunstâncias. A literatura mundial consagrou o suicídio de homens e mulheres em nome do amor, como Shakespeare em Romeu e Julieta, e Léon Tolstoi em Anna Karenina. Este último, veio a comunicar-se com a médium brasileira Yvonne do Amaral Pereira, e relatou que seu livro, publicado em 1877, serviu de estímulo a inúmeros suicídios de mulheres em seu tempo. Tolstoi voltava assim, à Terra, na condição de Espírito comprometido a cumprir com o compromisso de valorizar a vida alheia, através de trabalhos de psicografia com a médium brasileira. Há vários livros dessa rica parceria, publicados pela FEB-Federação Espírita Brasileira.

No Capítulo II de O Livro dos Espíritos, estes abordam a filosofia existencialista em seu ramo ateu, quando os Espíritos Superiores afirmam categoricamente que o Nada não existe.

O Nada foi tema de obras de filósofos da categoria de Friedrich Nietzsche, Jean Paul Sartre, os atuais franceses Luc Ferry e André  Comte-Sponville e o inglês Alain de Botton.

Como que antevendo as circunstâncias que abalariam as crenças humanas nas religiões, principalmente na Europa, desestabilizada e desestruturada durante séculos pelas ações de religiosos equivocados e imersos na sanha pelo poder a todo custo, o Espiritismo surge na aurora do século 20, poucos anos antes de duas grandes e devastadoras guerras mundiais que abalariam o espírito de crença e devoção a Deus.

Quando Nietzsche diz, através de seu personagem no livro de sua autoria Assim Falou Zaratustra, que “Deus está morto”, ele nada mais faz do que demonstrar a profunda,  oculta e desesperada necessidade que tem de crer no Criador que ele houvera conhecido através de sua rígida educação religiosa protestante.

A Filosofia Espírita foi a precursora de momentos de grandes tragédias individuais e coletivas, como a dar um sinal de esperança e consolo a toda a humanidade dos séculos 20 e 21.

Quanto a Consolo, aquele que nos auxilia a valorar a nossa existência, este é um tema que filósofos da Antiguidade Clássica chamaram a si, principalmente da escola estoica romana, como Sêneca, Epiteto, Marco Aurélio, e Boécio.

Todos viveram vidas desafiadoras, e tiveram final trágico, mas souberam enfrentar a dor e o sofrimento com coragem.

A expressão “coragem estoica” vem dessa escola filosófica, que além de outros tópicos não menos importantes, destaca o desprezo pela amargura, pela consternação, pelo penar e sofrer.

A Filosofia Espírita vem nessa tangente, mas, modifica o conceito da dor e do sofrimento, dando-lhe um significado terapêutico e educativo.

Mesmo agora diante de tantos pesares oriundos da pandemia do coronavírus-COVID 19.

A Filosofia Espírita engrandece as provas e desafios da existência, que colocam o ser humano num patamar de evolução moral mais abrangente.

Léon Denis, escreveu um livro, “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, onde desenvolveu seu pensamento sobre o significado da Dor para a evolução humana. O Espírito Emmanuel abordou esse tema em quase toda a sua obra.

E já que estamos falando em livros, eu indico o livro de minha autoria, “As Consolações da Filosofia Espírita- O Consolo do Conhecimento para uma época em transição”, por enquanto disponibilizado gratuitamente no nosso portal de estudos, EM BREVE será publicado em formado de livro pela Solidum Editora.

Eu também fiz uma Live para o Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, que está no www.facebook.com/centroespiritanossolar , disponível para todos.

O Valor da Vida caminha juntamente com aceitação, entendimento, compreensão, e esperança, muita esperança na Vida e muita confiança em Deus, nas suas Leis Divinas, nos Espíritos protetores que estão ao nosso lado.   

Sonia Theodoro da Silva, filósofa e escritora

 

BIBLIOGRAFIA:

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec

As Consolações da Filosofia Espírita – O Consolo do Conhecimento para uma época em Transição, Sonia Theodoro da Silva

quarta-feira, 25 de março de 2020

CORAGEM NA MUDANÇA


 
 
Vivemos tempos de mudanças. Mudanças políticas, sociais, mudanças na família, mudanças profissionais e pessoais. A situação econômica dos países altera sobremaneira as questões de emprego, as alterações nas políticas de previdência social deixam um rastro de insatisfação geral, de insegurança quanto ao futuro, estimulando protestos de toda sorte.

Os períodos de transição, explicados pelo Espiritismo, caracterizam-se por fases de mudanças bruscas e rápidas, onde o indivíduo é colocado de forma abrupta a enfrentar as dificuldades e os desafios. 

São esses momentos em que se destacam a fé e a perseverança para que se possa adquirir confiança no futuro e ainda também no presente. Mas se o indivíduo se prende aos sentimentos de revolta dificilmente conseguirá superar essa fase aziaga, onde são necessários todos os recursos de sustentação mental e espiritual para que passe incólume pelos momentos que parecem intermináveis.

A história humana nos oferece retratos de como os homens passaram por períodos terríveis de guerras, revoluções e carência de necessidades mínimas para seu próprio sustento. Porém, apesar do sofrimento e das aflições, com coragem e denodo puderam superar o momento e estruturar uma nova sociedade. 

Como diz o Espírito Emmanuel, tudo passa, momentos felizes e dramáticos. Tudo é transitório na Terra. Mudar exige cautela, mas também dedicação e confiança no Bem que é necessário realizar para que a Vida nos dê respostas seguras e adequadas para o momento em que vivemos.           

Sonia Theodoro da Silva, filósofa.  

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A SÃO PAULO DE PAULO E DE EMMANUEL

(Fonte: internet - sem autoria)

Comemoramos nesta data 462 anos da fundação da nossa cidade.

E voltando atrás no tempo, lembramo-nos das palavras de Emmanuel, em A Caminho da Luz, dizendo que o acaso inexiste, quando mencionamos as fundações de cidades e Estados. Aliás, acaso, segundo Téophile Gautier, é o pseudônimo de Deus quando Ele não quer assinar a sua obra. Há uma união de intenções entre “terra” e “céu”, como se todos se reunissem para fazer cumprir propósitos superiores, preparando a primeira para o advento das populações que lá habitarão, com vistas ao desenvolvimento das leis de sociedade e progresso. É muito interessante esta análise, para a qual convidamos os nossos caros internautas. Vejamos a Lyon de Rivail e a Lugdunum de Ireneu, a Roma antiga e a atual, a Nova York de 200 anos atrás e a de agora, e assim sucessivamente. Há um planejamento realizado em outras esferas de existência e que muitas vezes escapa à nossa compreensão.

O mesmo livro citado, A Caminho da Luz, relata os bastidores da história, sob a análise crítica e lúcida de Emmanuel.

Mas vejamos a nossa querida São Paulo de Piratininga, inaugurada a partir de uma pequena vila onde índios, padres e sentenciados portugueses constituíam a sua população. Ainda hoje, na região da Sé, no Pátio do Colégio, a igreja de Anchieta guarda um museu de peças e imagens sacras dos séculos XVI a XVIII, seus objetos de uso pessoal bem como sua batina e terço, e a arquitetura da época também preservada e restaurada, onde é interessante notar uma parede do templo, antiquíssima, construída de barro, palha, areia, pedra e excremento de gado para dar a liga, preservada até os nossos dias, e resguardada entre duas outras paredes de vidro.

Contudo, o que nos chama a atenção, da dupla Nóbrega-Anchieta, é a posição do primeiro como educador, que à época se caracterizava como um misto de professor e catequizador - lembremos que a Educação naqueles tempos estava a cargo da igreja católica, que enviava seus representantes às terras recém-descobertas. Muito criticado por seus meios rígidos e ortodoxos, mas que na verdade compunham normalmente o procedimento dos membros do clero, e mais do que isso, dos homens e mulheres do século em que viveram, Nóbrega, que não poderia fugir às circunstâncias evolutivas, culturais, religiosas, antropológicas e psicológicas de sua época, não deixou de cumprir a sua missão. A maior delas, a efetiva fundação de São Paulo de Piratininga. E aí é que analisamos as circunstâncias.

Nóbrega é considerado uma das reencarnações de Emmanuel, também Públio Lentulus Sura e posteriormente Públio Lentulus, o escravo grego Nestório (veja-se as obras Há Dois Mil Anos e 50 Anos Depois do autor espiritual) e ainda o padre Damiano, em Ávila (veja-se o romance Renúncia), além de sua vida como o pensador e escravo cristão Eusébio (não confundir com Eusébio de Cesaréa). Por que Nóbrega deu o nome do querido Apóstolo à cidade?

Uma mensagem íntima de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, a 13 de março de 1940, nos relata um encontro do senador Lêntulus com Paulo em Roma. A mensagem é a seguinte:

“Lede as cartas de Paulo e meditai. O convertido de Damasco foi o agricultor humano que conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo. Muitas vezes foi áspero. A terra não estava preparada e se em alguns pontos oferecia leiras brandas e férteis, na maioria, era regiões em espinheiro e pedregulho.

Paulo foi o lidador de sol a sol. Seu fervoroso amor foi a sua bússola divina. Sua paixão no mundo, iluminada pela sua dedicação ao Cristo, transformou-se na base onde deveria brilhar para sempre a claridade do Cristianismo. Conheci-o, em Roma, nos seus dias de trabalho mais rude e de provações mais acerbas. Vi-o uma vez unicamente, quando um carro de Estado transportava o senador Públio Lentulus, ao longo da Porta Ápia, mas foi o bastante para nunca mais esquecê-lo. Um incidente fortuito levara os cavalos a uma disparada perigosa, mas um jovem cristão, atirando-se ao caminho largo, conseguiu conjurar todas as ameaças. Avistamos, então, um pequeno grupo, onde se encontrava a sua figura inesquecível. Trocamos algumas palavras que me deram a conhecer a sua inteireza de caráter e a grandeza da sua fé. O fato ocorria pouco depois da trágica desencarnação de Lívia e eu trazia o espírito atormentado. As palavras de Paulo eram firmes e consoladoras. O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava no coração, todavia as suas expressões indiretas foram, imediatamente, ao fundo de minha alma, provocando um dilúvio de emoções e esclarecimentos.

Luzeiro da fé viva, Paulo não pode ser esquecido em tempo algum. Seu vulto humano é o de todo homem sincero que se toque de amor divino por Jesus. Lede-o sempre e não vos arrependereis”. (O grifo é nosso)

Tudo se assemelha ao coração imenso da cidade de São Paulo - a cidade de Paulo.

Conta-nos o Espírito Cneio Lucius (50 Anos Depois), que Paulo, no plano espiritual, sempre se dedicou a auxiliar “as grandes inteligências afastadas do Cristo, compreendendo-lhes as íntimas aflições e o menosprezo de que se sentem objeto no mundo, ante os religiosos de todos os matizes, quase sempre especializados em regras de intolerância”. E foi com esse sentimento de compreensão e bondade que fez com que o grande Apóstolo da gentilidade estendesse as suas preces e auxílio ao culto senador romano, quando de sua desencarnação na tragédia de Pompéia, continuando a ampará-lo espiritualmente em suas posteriores existências terrenas.

Emmanuel nunca mais o esqueceu, e na personalidade de Nóbrega, adia a inauguração do Colégio de Piratininga, a que dá o nome de São Paulo, para o dia da comemoração da conversão do Apóstolo, fixada em 25 de janeiro. Essa afirmação não é somente de Cneio Lucio. É mencionada pelos biógrafos do padre Nóbrega, entre eles Serafim Leite, José Mariz de Morais, e Melo Pimenta.

Em outro momento, já como o grande pensador cristão encarregado das diretrizes ético-morais do Espiritismo em terras brasileiras, como continuidade ao trabalho que ajudou a realizar há centenas de anos, surge, através da psicografia do não menos ilustre missionário da Bondade e da Humildade, Chico Xavier, a grandiosa obra “Paulo e Estêvão”.

E compreendemos a grande destinação desta que é considerada a maior cidade da América Latina. Hoje, no século 21, uma megalópole que abriga em seu coração, centenas de “gentios” oriundos de todas as terras, brasileiras ou estrangeiras. Tal como Paulo, que abrigou em seu imenso coração amoroso, os corações da gentilidade em sua época. Foi através deles que o cristianismo do Cristo cresceu e se espalhou pelo mundo.

E é em São Paulo hoje, que brasileiros e estrangeiros tomam um primeiro contato com a Doutrina da Paz, da Concórdia, do Conhecimento Transcendente e a levam em suas atitudes e consciências tornadas espíritas.

Cumpriu-se a grande missão compartilhada.

Sonia Theodoro da Silva
(texto revisado pela autora - 25 de janeiro de 2016).

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Autonomia da Consciência Desperta



 O vocábulo autonomia origina-se  do grego autonomos, de autos, “ele próprio”, e nomos, “lei”: “que se governa pelas suas próprias leis”. O filósofo Immanuel Kant diz que a autonomia consiste em ser simultaneamente “cidadão e legislador”.     

 A autonomia é a capacidade de autodeterminação. Um agente qualquer só pode ser  considerado autônomo quando suas ações são verdadeiramente suas e não motivadas por  influências ou fatores externos.  Kant então verificou que a vontade também tem a capacidade de se colocar em  conformidade com uma lei própria, que é a lei da razão. Neste sentido, o oposto da autonomia é a heteronomia, na qual a vontade é ditada pelos objetos do desejo e não mais pela razão.   

 Criado simples e ignorante, o Espírito, viajor do infinito segundo Plotino, vivencia estágios evolutivos, nos quais vai assimilando impressões e desenvolvendo todos os elementos constitutivos de sua natureza. A consciência vai desabrochando ao longo do tempo e situando-se conforme as Leis divinas que jazem no mais profundo do seu  Ser.   
 A jornada do Espírito, portanto, consiste nesse desenvolvimento, com a natural conquista das responsabilidades que lhes são inerentes. Vontade e livre-arbítrio  são os mecanismos condutores para este processo. Reencarnação e vida em planos de dimensões físicas e extrafísicas (por físico aqui entenda-se a consistência molecular da matéria densa) vão lhe conferir a necessária experiência de que carece para as aquisições definitivas de seu próprio desenvolvimento.      

Ainda há que considerar as liberdades inerentes ao indivíduo,
que  se manifestam conforme a sua integração nas sociedades em que vai sendo conduzido a viver: a liberdade sociológica, relacionada à autonomia individual em frente à sociedade, com garantias de liberdade civil ou política ; a liberdade psicológica, em que o indivíduo se sente “dono de si mesmo”; e a liberdade moral, como capacidade que o indivíduo tem de decidir-se a atuar de acordo com a razão sem se deixar dominar pelos impulsos e as inclinações espontâneas da sensibilidade.   


O Espiritismo acentua os poderes da terceira liberdade, mencionada acima, como condutora do despertar gradativo da consciência, o qual confere ao Espírito as condições adequadas para a necessária, imprescindível e eterna ascensão a padrões evolutivos cada vez mais elevados.   Quando o Espírito estaciona nas ilusões da matéria, surgem os mecanismos desse despertamento, e então  as dores, os sofrimentos de maior ou menor intensidade se ocuparão de fazer com que retome a sua caminhada.    

  Se o nosso modelo é Jesus de Nazaré, conforme confirmam os Espíritos superiores a Allan Kardec, sigamos os seus exemplos, os seus ensinamentos, as suas virtudes, a sua vida.    

 Não há outra alternativa – vivemos momentos de transição moral;trazemos conosco os atavismos do passado milenar com a predominância de conflitos armazenados a requererem revisão.  Nada a lamentar, portanto, os dramas atuais que a sociedade plantou em 6.000 anos de civilização, com menos de 100 anos de paz. Cabe-nos, hoje, a vivência espírita-cristã, como centenas já o fazem, semeando novos plantios de compaixão e fraternidade para que nosso futuro próximo ou longínquo nos traga o tão sonhado reino dos céus consciencial. 
 
Sonia Theodoro da Silva

www.filosofiaespirita.org

O ALÉM E A SOBREVIVÊNCIA DO SER



     A dinâmica de nossas existências atuais transferiu, para as religiões, os questionamentos sobre a natureza do Ser, suas origens, sua destinação e o porquê da dicotomia entre o ser espiritual e o ser público ou da vida real. Se a tecnologia nos aproximou uns dos outros, através dos smartphones, computadores  etc., se a internet nos conecta em tempo real com o mundo, embora este seja um mundo vigiado e condicionado, nunca foi tão grande o desconhecimento quanto às questões que envolvem a morte e a possibilidade da continuidade da vida em outras dimensões.      

Nos países de primeiro mundo, onde as universidades desenvolvem o saber, são raras as cadeiras de estudo sobre a sobrevivência do Espírito, tratado pejorativamente como “fantasma” ou como um ser diabólico que aterroriza os vivos, levandoos a processos patológicos e autodestrutivos, principalmente pelo cinema e pelos seriados de TV. Há o caso pioneiro da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, onde a paranormalidade é assunto sério. No Brasil, há estudos concernentes às experiências de quase morte por parte de pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ainda nos EUA, o dr. Raymond Moody Jr. investiga as possíveis relações entre os “mortos” e seus parentes vivos. Seu trabalho tem  demonstrado, a partir de pesquisas realizadas sobre os oráculos na Grécia Antiga, onde as comunicações eram constantes e reais, que os contatos intramundos sempre fizeram parte de nossa  civilização.   

Sem dúvida que o Espiritismo, com o seu despojamento místico e mítico, trouxe-nos um outro cenário da vida após a morte: continuamos a existir e a consistir (consistência aqui são todos os arquivos de nossas experiências  registrados em nosso inconsciente); continuamos a traçar os rumos de nossos destinos, continuamos a exercer o livre-arbítrio cada vez mais livre à medida que nos tornamos diretamente responsáveis pela Vida.  E o nosso maior exemplo de que ela continua após a morte ainda é e será sempre Jesus, despojado da mitologia criada em seu derredor, consumido que foi ao longo dos séculos, pois misto de herói grego com profeta judaico. E é Ele quem volta, em toda a sua plenitude, a demonstrar que a morte não existe, não passa de invenção humana, produto do vazio existencial que habita este plano moral de existência, através da visão espírita, que não é religiosa no sentido ritualístico, mas libertadora, conscientizadora, reveladora.    

Léon Denis, o consolidador do Espiritismo na França após o falecimento de Allan Kardec, traz reflexões extremamente atuais em sua vasta obra, na qual destacamos o pequeno grande livro que traz o título de nosso artigo, em que apresenta um elenco de provas capazes de confirmar a opinião de  quem quer que investigue a chamada suposta vida após a morte. E finalizamos as nossas reflexões com suas palavras abaixo, deixando uma pergunta no ar: as relações humanas se modificariam para melhor se nos identificássemos como seres imortais?   

“Não é um comovente espetáculo ver os que acompanham um enterro? A estes eu direi: o além é apenas o que nossos sentidos não atingem.”  
Sonia Theodoro da Silva

www.filosofiaespirita.org
Jornal de Estudos Psicológicos  -  Ano VII  l  N° 32  Londres, Inglaterra.
   

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A Ciência da Fé


 

Desde o surgimento da Ciência, ou mais precisamente das ciências, a começar por Aristóteles, e posteriormente com René Descartes, a religiosidade esteve apartada do desenvolvimento das pesquisas científicas. A filosofia de Aristóteles dominou o pensamento europeu a partir do século XII, porém, a revolução científica dos séculos XVI e XVII muda este quadro inserindo mudanças nos métodos científicos. Sem dúvida que a Ciência é uma das vozes da cultura humana, contudo, em não admitindo a força da fé, principalmente no campo da medicina, mais precisamente nos tratamentos para o restabelecimento da saúde humana, deixa de compartilhar de uma das mais belas formas de integração do homem com a vida. Nos EUA, pesquisadores em Neurobiologia dizem ter localizado no sistema límbico cerebral o deflagrador das experiências religiosas. Essa região do cérebro vincula experiências vividas a nosso universo emocional, e os testes realizados em monges budistas e freiras católicas demonstraram as atividades cerebrais intensas quando em estado de meditação e prece.

No Brasil, o neurocientista dr. Ricardo Leme, ligado à Associação Médico-Espírita do Brasil,  preconiza o desenvolvimento de sentimentos de gratidão à vida e o que ele denomina de dom supremo (de Deus), o amor, exemplificado por Jesus, para o bem estar físico, emocional e espiritual, pois esses estados de alma agem nos neurotransmissores e nas endorfinas facilitando a manutenção do estado de saúde e até a cura de enfermidades. Segundo ele, o estudo da neurobiologia da fé talvez possa ser a ferramenta a mais na busca pelo algo que falta à humanidade para o seu funcionamento mais harmônico como um todo. 

Jesus de Nazaré, em sua jornada de paz sobre a Terra, dizia aos enfermos curados por seu amor: “a tua fé te curou”, porém, acrescentava: “mas não tornes a pecar”, como um alerta à grande responsabilidade que temos perante o dom da Vida e a oportunidade da reencarnação, a nós concedidas pelo imenso amor de Deus.  Façamos por merecê-las – hoje e sempre.   

 Sonia Theodoro da Silva  -  São Paulo – SP


quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

TEMPO...


Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão pra qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...

Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada.

Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste Ano Novo, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família seja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas, mas nada seria suficiente...

Então ,desejo apenas que você tenha muitos desejos, desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da sua Felicidade!!!
(Carlos Drummond de Andrade)

Que Deus abençoe os dias que virão, que sejam plenos de Paz e prósperos de Esperança e de Realizações!

 Sonia Theodoro da Silva - dezembro 2014

sábado, 23 de agosto de 2014

ENCONTROS COM HERCULANO PIRES - ASSISTA NO LINK Conferência Sonia Theodoro da Silva: Vampirismo sob o olhar da filosofia Espírita


BASE FILOSÓFICA MICHEL FOUCAULT, PATRICK VIGNOLES, JOSÉ HERCULANO PIRES.

ASSISTA A CONFERÊNCIA REALIZADA NA FUNDAÇÃO MARIA VIRGÍNIA E JOSÉ HERCULANO PIRES NA ÍNTEGRA DIRETAMENTE  DA VIDEOTECA DO CEFE NO LINK ABAIXO:  

https://www.youtube.com/watch?v=HYBR6UFnW18&list=PLkVfNSdnwuaFWB-TohFYHws3gpqGthJ3g&index=70

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O FILHO DE DEUS


O filme "O Filho de Deus" (veja nossa postagem abaixo A Bíblia) nos remete a uma imagem - além, naturalmente da história de Jesus segundo o Evangelho de Mateus - diferente do Mestre Divino, como o cinema o tem apresentado até agora; desta vez, Diogo Morgado confere um perfil amoroso, participativo, compassivo e compreensivo das dores e das inferioridades humanas ao personagem. O filme conquistou as bilheterias dos EUA e do Brasil (veja-se o artigo do Editor de o Estadão on line) - notícia auspiciosa, já que estamos precisando muito de Jesus em nossas vidas, seja em que parte do mundo. Veja o trailler abaixo:




  

sábado, 21 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL COM JESUS!!!


ELE ENSINOU-NOS O CAMINHO... SIMPLICIDADE, NOBREZA DE SENTIMENTOS, LUZ NA ALMA E NAS AÇÕES, ATITUDES FRATERNAS E AMIGAS, ENERGIA FIRME E CONSTANTE CONTRA A MALDADE E A IGNORÂNCIA, ENSINANDO, INDICANDO CAMINHOS, MOSTRANDO COMO AGIR... JESUS, LUZ DE MINHA ALMA, SEJA BEM VINDO MAIS UMA VEZ ENTRE NÓS, PEQUENOS DIANTE DE TANTO AMOR E GRANDEZA DE ALMA..
INSPIRA-ME MESTRE,  INSPIRA-NOS A TODOS NESTE MOMENTO DE PROVAS E EXPIAÇÕES PELO QUAL TODOS ATRAVESSAMOS, SEJA A NOSSA LUZ A BRILHAR CONSTANTEMENTE  E PARA SEMPRE !  

domingo, 7 de julho de 2013

FACULDADE EXTRASENSORIAL



A história registra as ações dos que ousaram transgredir com os sistemas vigentes, fossem eles políticos, religiosos, acadêmicos. Carl Gustav Jung foi um desses divinos transgressores; para ele, a vida não se limitava do berço ao túmulo: “o homem, ser racional, era dotado de faculdades extrasensoriais que lhe permitiam ultrapassar os limites comuns de espaço e tempo, devassando o passado distante e tendo premonições acerca do futuro” (Boletim SEI, no. 1963/2005).   

As faculdades extrasensoriais estiveram presentes nos oráculos gregos e babilônios (o mais famoso de todos foi o Oráculo de Apolo, em Delfos), no mundo judaico, com o colegiado de médiuns presidido por Moisés e, antes dele, no Egito, onde o líder da nação hebraica aprendera com os sábios e iniciados de seu tempo, a profetizar, além de outras modalidades extrasensoriais, aliada à eficaz mediunidade de que era portador. Mais recentemente, Emmanuel Swedenborg, clarividente sueco, foi investigado e estudado pelo eminente filósofo Immanuel Kant, impressionado pela precisão de suas informações acerca de um incêndio visto por ele à distância, em cidade próxima. 


Muito embora a filosofia tradicional, hoje, pouco se interesse pela paranormalidade, está reservado  à Ciência  comprovar o que o Espiritismo tão judiciosamente estudou, através de Allan Kardec, fundamentando através de fatos a maior descoberta de todos os tempos: o Espírito humano sobrevive à morte. Tal comprovação certamente acarretará graves consequências ao materialismo niilista.

Sonia Theodoro da Silva, São Paulo - SP  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SONHOS FISIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS E ESPIRITUAISF


A causa dos sonhos e o seu significado sempre foram motivo de grande curiosidade e preocupação. Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec destaca que a Ciência de seu tempo jamais explicou as origens de tais fenômenos. As explicações atuais, ainda incompletas, que consideram apenas as razões psicofisiológicas – enfermidades, transtornos psíquicos, condições de vida profissional e econômica, influências relativas aos costumes da modernidade, tais como o uso de drogas lícitas e ilícitas, a sexualidade como produto descartável, as ansiedades e o stress gerados por todo esse processo, acrescidos às condições políticas mundiais a nos trazerem expectativas com relação ao futuro – realmente originam sintomas, os mais diversos, a refletirem na qualidade do sono.

Porém, o que a Ciência insiste em ignorar são as razões espirituais – experiências contundentes relacionadas às vidas anteriores que interferem nos relacionamentos e comportamento da existência atual, as influências de mentes e emoções de desencarnados sobre os indivíduos, estejam ou não relacionadas diretamente às suas ações pregressas, além de conflitos de ordem interna relativos à sua própria herança genética.

Com O Livro dos Espíritos, questões 400 a 412, deduzimos: somos herdeiros de nós mesmos, ou seja, a nossa história se repete porque insistimos em desempenhar os mesmos personagens. O atual momento é de reflexão e de mudanças na maneira de agir e de pensar e de, sem receios, desenvolvermos valores e virtudes. Este é o caminho.

Sonia Theodoro da Silva.

(Publicado em Nov/Dez 2012 nos seguintes periódicos: The Journal of Psychological Studies - Science, Philosophy and Religion;Journal Psychologischer Studien - Wissenschaft, Philosophie und Religion; Periódico de Estudios Psicológicos - Ciencia, Filosofía y Religión; Giornale di Studi Psicologici - Scienza, Filosofia e Religione; Journal d´études psychologiques - Science, philosophie et religion).

domingo, 16 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL COM JESUS! MERRY CHRISTMAS WITH JESUS!


SÃO OS VOTOS DA EQUIPE DO PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS!

VISUALIZE O NOVO PORTAL DE ESTUDOS ESPÍRITAS - CEFE-CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS: WWW.FILOSOFIAESPIRITA.ORG


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CEFE: NOVO PORTAL DE ESTUDOS ESPÍRITAS www.filosofiaespirita.org



CONFORME ANUNCIAMOS, O PORTAL DE ESTUDOS ESPÍRITAS CEFE-CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS JÁ ESTÁ ON LINE!!
CRIADO EM 03 DE OUTUBRO DE 2012, ELE TEM OS SEUS OBJETIVOS FIXADOS EM SEU PROJETO (MENU INSTITUCIONAL: O PROJETO).

NESTE PORTAL ENCONTRAREMOS OS MÓDULOS DE ESTUDO E PESQUISA EM FILOSOFIA ESPÍRITA, O VER-VISÃO ESPÍRITA DA RELIGIOSIDADE E FILOSOFIA ESPÍRITA E MEDIUNIDADE, ACRESCIDOS DE DOCUMENTÁRIOS, INDICAÇÕES DE FILMES, PALESTRAS, AULAS ESPECIAIS GRAVADAS, DOWNLOADS DE LIVROS ESPÍRITAS, 07 BLOGS DO PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS COM MAIS DE 70.000 ACESSOS, E O CEFE NO EXTERIOR.

NO FUTURO TEREMOS MUITO MAIS - ESTE É UM PORTAL QUE TAMBÉM TEM A PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDIOSOS DOS GRUPOS DE ESTUDO EM FILOSOFIA ESPÍRITA E DO VER: SUA DEDICAÇÃO AO ESTUDO E PESQUISA E A ATENÇÃO QUE TÊM DEMONSTRADO À FILOSOFIA ESPÍRITA E À ABORDAGEM DO VER DEMONSTRAM O SEU TOTAL ENGAJAMENTO À PROPOSTA DO ESPÍRITO DA VERDADE, A DO ENOBRECIMENTO DO ESPÍRITO ATRAVÉS DO ESPIRITISMO COMPILADO POR ALLAN KARDEC.

NESTE GRAVE MOMENTO DE NOSSA EVOLUÇÃO, TODAS AS INICIATIVAS QUE POSTULEM A BOA E CORRETA DIVULGAÇÃO E INCENTIVEM AO PLENO ENGAJAMENTO À CAUSA DE JESUS DE NAZARÉ REVISITADA PELA DOUTRINA ESPÍRITA SÃO VÁLIDAS:

"SE VOS DIZEIS ESPÍRITAS, SEDE-O DE FATO" (PAULO APÓSTOLO, LYON, 1861 - ESE, CAP. X, IT.14):

http://www.filosofiaespirita.org

PORTANTO, ESTÃO TODOS CONVIDADOS A PARTICIPAREM DESTA CAUSA: ESTUDO APROFUNDADO, PESQUISA, INTERATIVIDADE, DIVULGAÇÃO, ENGAJAMENTO PLENO.
FRATERNALMENTE,
EQUIPE CEFE-CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS

OS SETE BLOGS DO PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS CONTINUARÃO A SER UTILIZADOS - TAMBÉM PODEM SER ABERTOS ATRAVÉS DO SITE www.filosofiaespirita.org.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO E DA REFLEXÃO ESPÍRITAS


Sem dúvida alguma estamos atravessando momentos marcantes em nossa evolução intelecto-moral; os conflitos humanos alcançam proporções antes nunca vistas, pois se espalham pelo planeta de provas, sem respeitar fronteiras, culturas, costumes, etnias...
Por volta da década de 1990, a BBC londrina fez um documentário sobre três grandes cidades: Nova Iorque, Londres, Rio de Janeiro; tratava-se de uma análise sob o ponto de vista social e cultural, e os prováveis conflitos que poderiam advir nessas metrópolis se medidas de contenção e prevenção e posteriores mecanismos educacionais não fossem tomados. As duas primeiras cidades conseguiram superar momentos difíceis - porém, o nosso Rio de Janeiro transformou-se em campo de batalha com a presença do Exército nas favelas. Permanecem os riscos advindos do tráfico de drogas, flagelo mundial, bem como a ausência de primazia para a educação e saúde, além de muitos outros problemas.
Bezerra de Menezes, quando presidente da Câmara dos Deputados do Rio, na segunda metade do século XIX, dizia que era urgente o encaminhamento dos escravos recém libertos e de outros grupos minoritários que se instalavam aos pés dos morros cariocas, "para que evitássemos grandes dramas no futuro."

A pensadora Hannah Arendt analisou o período entre as duas guerras mundiais, descrevendo a base popular que levou ao surgimento dos sistemas totalitários. Ao contrário daqueles dias, a segunda metade do século XX tornou-se um fragmento do realismo cru daqueles dias, porém, desprovido dos rituais que caracterizaram o grande império nacional-socialista e seus marionetes europeus e asiáticos.

Também no início da década de 1990, Hans Magnus Enzensberger, alemão,doutor em filosofia e literatura na Sorbonne em Paris, poeta, ensaísta, tradutor, escreveu um livro traduzido para o português, "Guerra Civil", a partir da coletânea de três ensaios. Neste livro, o prof. Enzensberger faz uma análise dos motivos e das causas que originaram as guerras da Antiguidade, até a ênfase nos século XIX e XX. São suas as palavras, destacadas do livro citado:
Ao contrário das guerras antigas e até das I e II Guerras Mundiais, "o ódio é suficiente para o surgimento dos conflitos nas grandes cidades. A agressão não é dirigida somente ao outro, mas também à vida desprezível que se leva. Segundo as palavras de Hannah Arendt, é como se para os criminosos, viver ou morrer, se tivessem nascido ou jamais tivessem vindo à luz, fosse a mesma coisa."
O livro é uma análise forte e vigorosa das razões que levam jovens adultos a se engajarem em projetos suicidas, sob a mais clara antropofagia materialista.

Urge que revelemos às crianças e aos jovens que eles são Espíritos reencarnantes; que a morte não existe, que eles reencarnaram para o cumprimento de compromissos com o passado e vinculados às realizações do presente que lhes trarão um futuro de Paz e felicidade interior.

Urge cercarmos as nossas crianças e jovens de Conhecimento, o Conhecimento Espírita, que, além de lhes revelar a sua natureza de Espíritos imortais, lhes confere responsabilidade sobre os próprios pensamentos, atos e atitudes, estimulando assim o exercício da ética cristã e espírita, da moral de Jesus de Nazaré.

Urge cercá-los de muito diálogo, do sentimento de segurança emocional que somente o Espiritismo bem conhecido e vivido no lar e na sociedade poderá lhes garantir. Mas acima de tudo, de amor, educação e direcionamento.

Foi pensando em todas essas questões, e estimulados pelos mais de 55.000 acessos em nossos sete (07) Blogs de estudos, que decidimos abrir um Portal que pudesse abranger o Conhecimento espírita de forma objetiva e suscinta, além de orientativa de meios de obtenção do vero Conhecimento Espírita tal como os Espíritos Superiores orientaram a Allan Kardec.

O Portal CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS conterá os programas estudados nos Grupos de Estudo e Pesquisa, bem como documentários, palestras, links de livros e instituições espíritas no Brasil e no exterior que seguem esses objetivos preconizados pelo Espírito da Verdade, e muito mais.

Já lançado em 03 de outubro de 2012, data em que se comemora o aniversário do Codificador bem como a data em que o abnegado médium Francisco Cândido Xavier foi eleito pelos brasileiros como "O maior brasileiro de todos os tempos”, estará on line em breve.
Aguarde !!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CHICO XAVIER, O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS

Momento comemorativo do Evento


Ontem, 03 de outubro, data de aniversário de chegada entre nós do Apóstolo de Jesus, Allan Kardec, Chico Xavier, com mais de 70% dos votos coletados por uma emissora de televisão, foi consagrado como "O maior brasileiro de todos os tempos".

Certamente que Chico, com sua notória humildade dispensaria mais esta homenagem, atribuindo-a a Jesus e ao Espiritismo - o que seria de se esperar que assim o fizesse, pois ele nunca quis os holofotes da fama sobre si. Sem dúvida que muitos dos demais indicados legaram, com suas vidas inteiras dedicadas a um ideal específico, o seu exemplo que merece o nosso eterno apreço e admiração: Princesa Isabel e Santos Dumont ("concorrentes" de Chico), Tiradentes, Irmã Dulce, Ayrton Senna, além de outros, nas áreas do esporte, da política, das ciências médicas, etc., porém, o que ficou gravado na memória dos brasileiros foi a presença amorosa de Chico Xavier, como legítimo representante do Amor de Jesus de Nazaré e do Espiritismo, a Sua Promessa de Paz e de amor entre os homens.

Chico Xavier, que em 2012 completa 10 anos de Vida Plena nas dimensões extra-físicas, certamente receberá, com muito carinho e o amor de sempre, mais esta homenagem de pura gratidão de todos os que levaram o seu nome e o do Espiritismo à divulgação plena pelos meios de comunicação.

Para nós encarnados, espíritas, a imensa responsabilidade de continuar a bem representar nos corações, na inteligência e nas obras esse legado de paz e de Amor de Jesus de Nazaré, de Allan Kardec, e de Chico Xavier.

Veja em: http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/

domingo, 23 de setembro de 2012

A PRIMAVERA CHEGOU!!

(Flora e Fauna brasileiras - Portinari)

E com ela, as nossas esperanças se reavivam... é a Natureza a demonstrar que a vida, não obstante os empeços, as dificuldades, as tormentas, as tempestades, sempre trará de volta o sol, as flores, os campos, a brisa suave, a chuva refrescante, os ventos que limpam e renovam o ar...

A nossa parte deve ser feita; recomeçar e recomeçar sempre, afinal, a reencarnação nos trouxe de volta para o recomeço, não é mesmo?

Vamos continuar, com os compromissos assumidos, com os estudos aprofundados que libertam a nossa consciência, com o exercício do amor ao próximo e à bela, magnífica Natureza que nos acolhe com sua beleza, dizemos, plenos de Vida e de Esperanças:
BEM-VINDA, PRIMAVERA

sábado, 28 de julho de 2012

O MUNDO QUE QUEREMOS (2)

(Fotos: arquivo Sonia Theodoro da Silva)

Ontem, 27 de julho de 2012, as Olimpíadas de Londres foram abertas. Muito mais do que apenas disputar, há o consenso de participação, de autosuperação, de confraternização entre os povos, entre atletas de diferentes culturas dos cinco continentes, num dos aspectos que podem unir a todos: o esporte, além da música. E ambos estavam presentes na festa de Abertura de ontem.

Os ingleses encenaram quadros sobre a história do Reino Unido (lógico), com apelo shakespeariano à união e ao destemor (discurso de Rei Lear com o ator Kenneth Branagh) mas também deixaram claro que apoiam iniciativas que induzam à Paz e a Confraternização. Um exemplo disto foi a presença da brasileira Marina Silva, que entrou carregando a bandeira com os anéis olímpicos juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim (veja o nosso artigo em http://filosofandocotidiano.blogspot.com) e prêmios Nobel da Paz. A ex-ministra brasileira é reconhecida internacionalmente por seu trabalho em defesa do meio ambiente. O único momento dissonante da festa foi a entrega da bandeira por parte dos portadores representantes da Paz a militares das três armas - num significativo "recado" subliminar porém evidente de que quem mantém a "paz" é a guerra; a presença dos guarda-costas junto a presidentes ou seus representantes, e do aparato militar presente na cidade que o diga.

A Filosofia Espírita, que chegou até nós num dos momentos mais importantes de nossa evolução, num país que, embora portador da bandeira "Igualdade, Fraternidade e Liberdade" foi quase destruído pela 1a. Guerra Mundial e na sua sequência (já que apenas fora assinado um armistício em 1917), deixa claro que essa duplicidade, essa convivência entre a Paz e a guerra tem que terminar. Seja porque ela é fomentada pelos interesses mesquinhos dos líderes das nações, seja porque o ser humano ainda a mantém ( a guerra) dentro de si.

Um sinal inequívoco de que a maioria opta pelas ações em prol da Confraternização universal, com apoio aos Pacificadores, foi a presença deles carregando a bandeira branca das Olímpíadas, bem como a presença dos corajosos atletas dos países que se encontram em guerra atualmente, a destacar os sírios e o olhar de seu porta bandeira, ao mesmo tempo alegre, pela presença na festa olímpica e triste pela tragédia que ocorre em seu país.

O mundo que queremos passa pelo respeito à Vida, de qualquer forma manifesta. Os ensinamentos dos grandes mestres e do maior deles, Jesus de Nazaré, evocam sempre essa mensagem: fomos criados pelo e para o Amor - amor sublimado que se expressa através de gestos como esse que acabamos de ver. Porém, os pequenos gestos do cotidiano refletem a nossa adesão ao Bem, aquele Bem definitivo que todos ansiamos ver nos outros, mas que poucas vezes temos exercitado em nós mesmos de forma definitiva.

Fotos: arquivo Sonia Theodoro da Silva; Imagens: TV Record, São Paulo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sobre a descriminalização do aborto anencefálico



À SEMELHANÇA DE NOSSA CAMPANHA ANTERIOR "DESCRIMINALIZAR OU EDUCAR", CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS, POR ENTENDERMOS QUE ATENTA CONTRA A DIGNIDADE HUMANA SOB TODOS OS PONTOS DE VISTA INCLUSIVE ESPIRITUAL, veja os artigos sobre o tema acima referenciado no blog http://filosofandocotidiano.blogspot.com.

quinta-feira, 1 de março de 2012

BEM VINDOS !



Começamos mais um ano letivo de estudos aprofundados de nossa Doutrina de Luz, seja bem vindo às aulas presenciais, seja bem vindo aos blogs, você que estuda conosco através deles, e consulte-os, todos os blogs do Projeto Estudos Filosóficos Espíritas; se tiver alguma dúvida, mande emails para os endereços que constam dos blogs. TAMBÉM CONTINUAREMOS A POSTAR AS AULAS DESTE BLOG EM SUA CONTINUIDADE - SE VOCÊ ESTÁ ACOMPANHANDO, INTERAJA CONOSCO, ESCREVA PARA OS ENDEREÇOS MENCIONADOS.

A Filosofia Espírita propicia a mudança de nossa visão de mundo - não podemos mais esperar que isto simplesmente aconteça por si mesmo - e não acontecerá por obra do acaso - é preciso que queiramos ampliar os nossos conhecimentos para a finalidade superior de nossas vidas - crescermos em Espírito e Verdade !

Abraço fraternal,
SONIA THEODORO E EQUIPE EFE-VER 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CARNAVAL OU MOZART ? (DIÁLOGO ATEMPORAL)




CONVIDAMOS A TODOS PARA A LEITURA E REFLEXÃO DO TEMA ACIMA; LÉON DENIS NOS PRESENTEIA COM O SEU PENSAMENTO ACERCA DA MÚSICA E DAS ARTES E DE COMO ELAS PODEM TRAZER ALEGRIA, E BEM ESTAR.

CLIQUE SOBRE OS GADGETS, OUÇA AS MÚSICAS E CONFIRA !

ACESSE O ARTIGO "CARNAVAL OU MOZART? (UM DIÁLOGO ATEMPORAL)" NO BLOG http://filosofandocotidiano.blogspot.com